Os esquizofrénicos apresentam um grande número de raras mutações genéticas que interrompem o desenvolvimento cerebral.
As pessoas que padecem desta grave doença mental têm três a quatro vezes mais anomalias genéticas raras do que as pessoas sãs, e estas mutações afectam os genes que regulam o funcionamento do cérebro.
Estas anomalias podem consistir na supressão ou na duplicação de cadeias de ADN e diferem segundo os doentes, e por isso as marcas genéticas da doença são diferentes entre si e únicas para cada doente.
Os doentes sofrem de alucinações, ilusões, sentimentos de perseguição e pensamentos desorganizados, podendo alguns destes sintomas ser tratados com neurolépticos mas não podem ser curados.
Os estudos precedentes estabeleciam que a origem da doença estava ligada a um conjunto de mutações genéticas correntes.
No entanto, um novo estudo vem sugerir que a assinatura genética da esquizofrenia, tal como a do autismo, é mais complexa do que se pensava até agora e implica uma dezena, ou até mesmo uma centena, de genes, cujo funcionamento foi interrompido por duplicações ou supressões no ADN.
Fonte:www.ciênciaviva.com
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