terça-feira, 16 de dezembro de 2008
PÉ-DE-ATLETA
Uma infecção fúngica da pele muito comum!!
O PÉ-DE-ATLETA, a infecção fúngica mais comum que se conhece, pode afectar tanto adultos como crianças, especialmente em fase escolar, na altura em que partilham os mesmos balneários. Trata-se de uma doença de pele tratável, mas o risco de reincidência é elevado. É contagiosa e, embora se manifeste mais no Verão, também pode ocorrer no Inverno, basta pensar nos espaços desportivos, nas piscinas, balneários e casa de banho que usamos durante todo o ano, tantas vezes sem cuidados necessários, e onde, devido à humidade e ao calor, o fungo consegue desenvolver-se.
Como se manifesta a infecção??
Localiza-se quase sempre entre os dedos, mas pode surgir também na planta dos pés, onde aparece uma maceração e descamação da pele. Segue-se a comichão, uma forte sensação de ardor e um odor bastante desagradável. Sem o divido tratamento, podem formar-se bolhas que podem transformar-se em ulcerações dolorosas. Mas que é possível prevenir. Basta lavar bem os pés e mantê-los secos, tratar e transpiração, usar meias de algodão e não esquecer a troca diária, nunca partilhar roupas, toalhas nem calçado, que deve trocar-se todos os dias. Além disso, não esquecer os chinelos nos balneários e piscinas e, em casa, higienizar bem a casa de banho.
Fonte: Notícias Sábado' 29 Novembro 2008
Frieiras
Na origem podem estar factores genéticos, hormonais e problemas circulatórios
Nos dias mais frios, é quase impossível manter os dedos das mãos e dos pés quentes. Há também quem não aguente as baixas temperaturas no nariz e nas orelhas e, para piorar o cenário, muitos são aqueles para quem esses males se transformam em algo pior, as frieiras.
A pele pode ficar branca e fria, insensível, inchada e vermelha, e dá uma enorme comichão. Nos casos mais graves, as frieiras transformam-se em bolhas que dão origem a feridas dolorosas.
Mas porque surgem as frieiras?
As pessoas que têm uma reacção anormal ao frio têm dificuldade em manter a temperatura corporal das zonas do corpo mais expostas, isto porque têm alterações nos pequenos vasos sanguíneos superficiais que se contraem em excesso e não permitem que o sangue circule normalmente. Na origem deste problema podem estar factores genéticos, hormonais e problemas circulatórios.
O tratamento só poderá ser prescrito por um médico, mas com alguns cuidados pode prevenir-se o seu aparecimento, como proteger-se do frio, ou seja, cobrir as zonas mais afectadas com roupa adequada, como luvas e gorros, de preferência de lã, e calçado quente. Uma massagem suave nas zonas afectadas e o exercício moderado também ajudam.
E não se esqueçam de que lavar repetidas vezes as mãos sem as secar bem e proteger com um creme, ou aquecer as mãos directamente no calorífero, é meio caminho andado para aparecerem as frieiras, que são difíceis de tratar.
Fonte: Notícias Sábado' 29 Novembro 2008
POLIDACTILIA (herança autossómica dominante)
A polidactilia é uma anomalia causada pela manifestação de um alelo autossómico dominante, que consiste na alteração quantitativa anormal dos dedos da mão ou dos dedos do pé.Há uma variação muito grande na expressão dessa característica, desde a presença de um dedo extra, completamente desenvolvido, até uma simples profusão carnosa.
Por ser um gene dominante, há 50% de probabilidades de passar para o filho (caso sejam genes heterozigóticos Aa), ou até mesmo 100% de
probabilidades (caso sejam genes homozigóticos dominantes AA).Na Polidactilia um fenótipo é expresso da mesma maneira em homozigóticos e heterozigóticos. Numa árvore genealógica, um progenitor que seja afectado pela doença afectará consequentemente a sua descendência, e assim por diante, como na arvore genealogica abaixo representada, por isso o gene é clinicamente observado em praticamente todas as pessoas (dominância completa). Nos casamentos que produzem filhos com uma doença autossómica dominante, um progenitor geralmente é heterozigótico para a mutação e o outro progenitor é homozigótico para o alelo normal.
Apesar de ser uma anomalia, e muitas vezes trazer espanto, a
polidactilia não costuma causar problemas a quem possui. A remoção cirúrgica é o único tratamento, de simples resolução. Dados revelaram que na aldeia de Golida, Índia existe uma família com cerca de 125 pessoas onde aproximadamente um terço tem 6 dedos em cada mao Metade do genoma de mamute decifrado
Uma equipa de cientistas anunciou quarta-feira ter conseguido decifrar cerca de metade do genoma do mamute (Mammuthus primigenius), extinto no fim da última era glacial, há aproximadamente onze mil anos. A sequeciação foi feita com base no DNA encontrado em pêlos de dois mamutes fossilizados, preservados no gelo siberiano durante milhares de anos. Segundo a Nature, que publica o trabalho, ainda restam algumas lacunas importantes no genoma, mas os dados obtidos já seriam suficientes para realizar uma comparação genética entre o mamute e seu parente vivo mais próximo, o elefante.
As duas espécies são tão semelhantes que os seus respectivos DNA diferem em apenas 0,6 por cento, metade da distância entre o genoma humano e o genoma dos primatas. "Estamos a fazer a sequência de fragmentos aleatórios e acreditamos já ter 50 por cento do genoma decifrado. Ainda não sabemos o tamanho total do genoma", disse por telefone à France Press o co-autor do estudo, Webb Miller. A técnica de obtenção do DNA por meio dos pêlos representa um grande passo em relação aos métodos utilizados antes, que extraíam o ADN do tutano do osso fossilizado dos esqueletos, que costuma estar seriamente danificado. O pêlo possui queratina, que protege o DNA. Os dois fósseis de mamutes utilizados pelos cientistas morreram há mais de 20 mil anos.
Sida, a luta continua
O vírus da imunodeficiência humana (VIH) foi descoberto em 1981. Desde então, cerca de 60 milhões de pessoas foram infectadas e 25 milhões morreram em todo o mundo. Durante o ano passado, registaram-se cerca de 2,5 milhões de novas infecções, 68% das quais na África subsariana. A Europa do Leste e a Ásia Central também tiveram importantes subidas: as taxas de infecção terão aumentado em mais de 50% desde 2004. Relativamente a 2006 (ano a que se refere o último relatório de Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, recentemente publicado), e “apesar da tendência decrescente”, Portugal foi o país da União Europeia que mais contribuiu para o total de novos casos de infecção como VIH/Sida entre os consumidores de droga injectada (703 novos casos).Estes são os números, mas uma pergunta continua sem resposta: como e quando “nasceu” e começou a propagar-se o vírus da sida? Um africano morto em 1959 é considerado pelos cientistas o primeiro doente “de facto” de sida. E a ideia de que o vírus se transmitiu dos macacos ao homem poderá ter de ser recompensada. A equipa do cientista britânico Michael Worobey provou em 2004 que o vírus dos símios é geneticamente muito diferente do tipo dominante humano, o VHI-1. Tal diferença é tida como um golpe na hipótese que sugeria que o vírus teria sido acidentalmente transmitido às populações durante as campanhas de vacinação contra a poliomielite em África – principalmente no Congo, entre 1957 e 1960 – na medida em que a vacina teria sido preparada com tecidos de chimpanzé. Antes, numa chimpanzé que fora usada em experiências na Base Holloman, da Força Aérea norte-americana, e cujos restos mortais foram conservados, foi encontrada uma variante do vírus tão semelhante à do VIH que se tornou óbvio que entre o vírus dos símios e o dos humanos teria de haver um antecessor comum.
É uma espécie de jogo do gato e do rato: o VIH é cada vez mais tido pelos cientistas com uma árvore com muitas ramificações. Há o VHI-1, predominante, e o VIH-2, mais raro e menos contagiosos. Mas o VIH-1 já se divide em três grupos – M, N e O, sendo que o grupo M já se subdivide em vários subtipos. Michael Worobey referiu ao jornal espanhol El País ser óbvio que estudos entretanto feitos provam que já em 1960 o vírus tinha décadas de ovulação nos humanos. Não será impossível supor, na opinião daquele cientista, que o vírus já matava humanos no princípio do século XX… Além do problema social que representa, os custos económicos da sida constituem uma grave ameaça para o crescimento e estabilidade, principalmente nos países com fracos recursos, onde a doença continua a matar pessoas no auge das suas vidas. Acresce que apenas 10% da população mundial infectada têm acesso a assistência - e é nos países mais pobres que se concentra 90%da população afectada. Até agora, mais de 15 milhões de crianças perderam um ou ambos os pais por doenças associadas à sida. Calcula-se que em 2010 este número poderá chegar aos 40 milhões.
Até agora, todas as tentativas para descobrir uma vacina falharam. A decepção mais recente foi o projecto STEP, patrocinado pelos laboratórios Merck. Em 1984, o cientista Robert Gallo disse que uma solução demoraria uns dois anos…
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Contracepção
- impedem a libertação dos gâmetas a partir das gónadas;
- impedem o encontro dos gâmetas;
- impedem a implantaçãodo embrião no endométrio uterino;
Os métodos contraceptivos podem ser classificados como naturais e tecnológicos, podendo estes subdividir-se em hormonais, de barreira e cirúrgicos. Os diversos métodos contracpetivos apresentam diferentes eficácias no controlo da fertilidade humana.
Métodos Naturais
Baseiam-se na determinação do momento provável da ovulação e na abstinência de relações sexuais nos dias que rodeiam esse acontecimento. Dessa forma, impedem o encontro dos gâmetas.
- Método do Calendário: determinação do dia da ovulação pela duração do ciclo menstrual e abstinência de relações sexuais no período compreendido entre quatro dias antes e três dias depois da ovulação.
- Método das Temperaturas: medição diária da temperatura basal em repouso e determinação do momento da ovulação pelo o aumento da temperatura, cerca de 0,5ºC, que a precede.
- Método de Billings ou do Muco Cervical

Observação das carcterísticas do muco cerical e abstinência de relações sexuais quando este se apresenta elástico transparente e de consistência gelatinosa.
-Métodos de Barreira
- Preservativo Masculino

Pequena bolsa de látex colocada no pénis em erecção e que retém o esperma. Protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
- Diafragma

- Pequena cúpula de material flexível colocada no fundo da vagina. tapa o colo do útero, impedindo a passagem de espermatozóides.
- Espermicidas
Cremes ou geleias colocados no fundo da vagina e que matam os espermatozóides. É pouco eficaz quando usado isoladamente, mas aumenta a eficácia dos outros métodos barreira quando utilizado conjuntamente com estes.
-Métodos Hormonais
Impedem a ovulação pela alteração das condições hormonais do organismo.
- Pílula
Comprimidos contendo estrogénios e progesterona sintéticos, que são tomados diariamente. Os níveis hormonais no sangue têm um efeito de retroalimentação negativa sobre a hipófise e reduzem a produção de LH e FSH, impedindo a ovulação. Também existem pílulas apenas com progesterona. É um método muito eficaz.
- Hormonas Injectáveis

Injecção de substancias semelhantes à progesterona que previnem a gravidez por um período de 3 meses.
- Implantes

Pequenos dispositivos colocados sobre a pele e que libertam, lentamente, hormonas para a circulação sanguínea. Os implantes actuam durante longos períodos de tempo, que podem ir até 5 anos.
É um pequeno objecto metálico ou plástico colocado no útero pelo ginecologista. Pode, ou não, libertar hormonas. Dificulta a progressão dos espermatozóides até às trompas de Falópio e impede a nidação do blastocisto. Aumenta a intensidade das hemorragias uterinas e a probabilidade de gravidez ectópica.
-Métodos cirúrgicos ou definitivos
Obstrução definitiva da progressão dos gâmetas até ao local onde ocorre a fecundação.
- Laqueação das trompas de Falópio

Obstrução cirúrgica das trompas de Falópio, efectuada através de uma incisão no abdómen. Impede a progressão dos gâmetas até ao local de fecundação. - Vasectomia

Corte dos canais deferentes, efectuado cirurgicamente através de uma incisão no escroto. Os espermatozóides não se juntam aos líquidos ejaculados e são reabsorvidos no epidídimos.
Contracepção de Emergência
Previne a gravidez após uma relação sexual não protegida.
Manipulação da fertilidade
O conhecimento da morfologia e da fisiologia dos sistemas reprodutores feminino e masculino e dos processos de regulação hormonal destes sistemas permitiu o desenvolvimento de métodos capazes de impedir uma gravidez indesejada ou de superar problemas de infertilidade.



