quinta-feira, 12 de março de 2009


A tiróide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e produz os hormônios T3 (triodotironina) e T4 (tiroxina) que actuam em todo o nosso organismo, regulando o crescimento, digestão e o metabolismo.
Cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e em torno de 20% das que têm acima de 60 anos manifestam algum problema na tiróide. Algumas estatísticas demonstram que 1 em cada 5 mulheres que procuram os seus genecologistas para iniciar a terapia de reposição hormonal apresenta, na verdade problemas tiroidianos. Porém é importante estar atento pois todas as pessoas, independente de sexo e idade estão sujeitas a alterações desta glândula.










Qual a função da tiróide no nosso corpo?

A tiróide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e produz os hormônios T3 (triodotironina) e T4 (tiroxina) que controlam o metabolismo do organismo, actuando nos processos de ganho e perda de peso, bem como na regulação da temperatura corporal. A tiroxina aumenta o metabolismo celular relacionando-se portanto, com o desenvolvimento, diferenciação e crescimento. Quando ela não funciona adequadamente pode levar a repercussões em todo o corpo em graus de severidade variáveis - desde sintomas que muitas vezes podem passar despercebidos até formas graves que podem trazer risco de vida.



A que se deve os problemas dessa glândula? Quais são as consequências para o organismo?

As doenças da tiróide têm várias causas: defeitos no funcionamento e produção dos hormônios na própria glândula (incluindo a causa auto-imune, que é a mais comum), defeitos em regiões do cérebro, conhecidas como hipófise e hipotálamo, que controlam a tiróide e sinalizam a produção dos hormônios tiroidianos.
Quando a tiróide não está a funcionar adequadamente pode liberar hormônios em excesso, levando ao hipertiroidismo, ou em quantidade insuficiente, o que causa o hipotiroidismo. Se a glândula está hiperfuncionante ocorre uma aceleração do metabolismo em todo organismo, podendo ocorrer agitação, diarreia, taquicardia, perda de peso etc. Ao contrário, quando a glândula está hipofuncionante pode ocorrer cansaço, fala arrastada, intestino preso, ganho de peso.







Como se identifica o cancro de tiróide?

O cancro da tiróide corresponde a 1% de todas as neoplasias malignas e a sua incidência varia de acordo com o país estudado, facto que pode ser explicado por variações alimentares, principalmente quanto à ingestão de iodo.
Geralmente predomina no sexo feminino, com prevalência de quatro casos por milhão de habitantes. Outros factores implicados no desenvolvimento deste tipo de cancro são a radiação, os factores familiares e algumas síndromes (síndrome de Gardner, síndrome de Cowden).
A formação do cancro tiroidiano ocorre devida a certas células tiroidianas (que antes eram típicas desta glândula) se tornarem anormais e não acompanharem o ciclo de crescimento comum. Quando essas células anormais continuam a crescer de maneira descontrolada formam um tumor.
Em relação ao diagnóstico, a maioria dos pacientes apresenta nódulos, geralmente achados no auto-exame ou durante a realização do exame de ultrassom - que ainda é o melhor método para determinar o número, o tamanho e o conteúdo dos nódulos tiroidianos. Caso haja características suspeitas em um nódulo com diâmetro superior a 1 cm é solicitado o exame de punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Este exame é, actualmente, o melhor método para o diagnóstico diferencial em portadores de nódulos tiroidianos.









Quais são os tratamentos mais eficientes? Como funcionam, quanto tempo demoram e quais os exames que identificam a doença?


A reposição hormonal é o tratamento de escolha do hipotiroidismo e visa repor o hormônio que a tiróide não consegue produzir. O hormônio sintético da tiróide usado no tratamento é chamado levotiroxina sódica, vendida em comprimidos que devem ser tomados diariamente em jejum. A dose da medicação varia de pessoa para pessoa e é ajustada por meio de exames de sangue (dosando o TSH e o T4 livre). Para a grande maioria dos pacientes, o hipotiroidismo é definitivo e o tratamento deve ser contínuo, por toda a vida.








Existe alguma faixa etária feminina na qual o desenvolvimento da doença é mais comum? Porque é que os homens não têm tantos problemas ligados às doenças da tiróide?


Todas as doenças tiroidianas incidem mais em mulheres do que em homens. O pico de incidência gira em torno dos 20 aos 50 anos. Ainda não se sabe o porquê das doenças tiroidianas incidirem mais no sexo feminino. Existem trabalhos, ainda em desenvolvimento para estudar se há relações entre as tiroidopatias e os estrogénios (hormônios femininos), mas sem conclusões definidas.

2 comentários:

Anónimo disse...

TENHO UM FILHO COM 13 ANOS DESCOBRIR Q TINHA TIROIDE A 5 MESES ELE E MUITO AGITADO TEM BASTANTE SONO E NAO DESENVOVEL POIS E MUITO PEQUENO TEM MUITA ANSIEDADE, TOMA O MEDICAMENTO SINDROITE GOSTARIA DE SABER SOBRE MAIS ESSA DOENÇA OS MEDICOS DISSEM Q NAO TEM CURA. QUAIS AS CAUSAS FUTURAS PODEREM OCORREREM COM ELE SOU DE UBERABA MG

Anónimo disse...

AS PESSOAS TANTO DE ERVAS MEDICINAIS

GOSTARIA DE SABER SE EXISTE ALGUMA Q

PELO MENOS INIBI OS HORMONIOS DA

TIEROIDE. JÁ Q SÃO PLANTAS NATURAIS

TENHO TIEROIDE A MAIS DE 8 ANOS, E

FAÇO O USO CONTINUO DE REMÉDIOS.

POR FAVOR ME RETORNA MEU MAIL É

sol-vercosa@hotmail,com